Neste 15 de novembro de 2025, que coincide com um sábado, o Brasil celebra mais uma vez a Proclamação da República. Para muitos, trata-se apenas de um feriado prolongado, mas para o escritor e jornalista Joacles Costa, a data é um marco que merece ser resgatado em sua verdadeira dimensão histórica e simbólica.
O escritor lembra que, em 1889, o país rompeu com a monarquia e deu início a um novo ciclo político, liderado pelo marechal Deodoro da Fonseca. “Não foi apenas uma mudança de regime. Foi o início de uma nova forma de pensar o Brasil, de construir uma nação que buscava se reinventar”, afirma. Ele reconhece que, ao longo dos anos, o sentido da data foi se diluindo na memória coletiva, mas vê nisso não um motivo de desalento, e sim uma oportunidade de reflexão.
Segundo o escritor, o 15 de novembro deve ser encarado como um convite à cidadania. “Cada vez que celebramos esta data, temos a chance de revisitar nossa história e compreender que a República nasceu de crises, de disputas e de transformações profundas. É justamente por isso que ela nos ensina tanto: porque nos mostra que o Brasil é capaz de se reinventar”, destaca.
O esquecimento não precisa ser visto como um vazio, mas como um chamado à ação. “Se muitos já não se lembram do motivo do feriado, cabe a nós, como sociedade, dar novo significado a ele. O 15 de novembro pode ser um dia de descanso, sim, mas também de consciência, de valorização da democracia e de respeito à nossa trajetória.”
Desde 1890, a data foi oficializada como feriado nacional e reafirmada por diferentes legislações ao longo do tempo. Para Joacles Costa, essa permanência no calendário é prova de que o país reconhece a importância do episódio. “Não se trata de um feriado qualquer. É o dia em que o Brasil mudou de rumo. É o dia em que aprendemos que regimes podem ruir quando não dialogam com a sociedade. E é também o dia em que reafirmamos nossa capacidade de construir juntos um futuro melhor.”
Assim, sob o olhar otimista do escritor e jornalista, o 15 de novembro não é apenas uma lembrança do passado, mas uma oportunidade de fortalecer o presente e inspirar o futuro. Um marco que, mais do que repousar na memória, deve pulsar como símbolo de esperança e de compromisso com a democracia brasileira.

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